Marcas consolidadas como Natura, O Boticário e quem disse, berenice? vêm investindo em novas linhas livres de ingredientes de origem animal e sem testes em animais, atendendo à demanda crescente de consumidores mais conscientes. A Natura, por exemplo, lançou uma linha exclusiva com certificação internacional da Cruelty Free International.

Consumo consciente e influenciadores

Com o avanço da consciência ambiental e da busca por produtos sustentáveis, o consumidor brasileiro tem adotado uma postura mais crítica em relação ao que usa na pele e no cabelo. Segundo uma pesquisa da Mintel, 62% dos consumidores entre 18 e 35 anos afirmam preferir marcas que se posicionam a favor de causas socioambientais.

Esse movimento foi impulsionado também por influenciadoras digitais como Luisa Mell e Camila Coutinho, que usam suas plataformas para divulgar produtos veganos, cruelty-free e com embalagens sustentáveis.

Startups inovam no setor

Além das grandes marcas, startups e marcas independentes têm ganhado destaque no mercado. Nomes como Simple Organic, Twoone Onetwo e Bioart vêm conquistando espaço nas prateleiras e no e-commerce com fórmulas naturais, embalagens recicláveis e forte presença digital.

Essas empresas apostam em ingredientes como óleo de rosa mosqueta, argila verde e manteiga de karité, oferecendo alternativas eficazes e livres de substâncias químicas agressivas. O canal de vendas online, aliado à produção artesanal e em pequena escala, tem sido o diferencial competitivo.

Regulação e certificações

O crescimento do setor também exige maior atenção às regulamentações. Certificações como o selo Vegan Society e o Leaping Bunny passaram a ser mais procuradas pelas empresas brasileiras. Além disso, o ANVISA também reforçou a fiscalização sobre a rotulagem de produtos.

Consumidores são cada vez mais exigentes quanto à transparência das marcas. Sites como o PEA Brasil ajudam a identificar empresas que realmente seguem práticas éticas e sustentáveis.

Futuro do mercado

Especialistas acreditam que o mercado de beleza vegana continuará em expansão. Projeções apontam que até 2027, o segmento pode representar até 20% do total da indústria de cosméticos no Brasil. A valorização da saúde da pele, da sustentabilidade e da ética animal deverá moldar os próximos lançamentos do setor.

Para quem busca alternativas de qualidade, plataformas como Use Orgânico e Biouté oferecem uma variedade de marcas com foco em beleza limpa e consciente.